Plano de Paz para Jerusalém
Publicada por
Ricardo Rendeiro
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Um relatório confidencial da UE, datado de 15 de Dezembro de 2008 e divulgado pelo The Guardian e pela Reuters em 7 de Março de 2009, acusa Israel de prosseguir activamente a anexação ilegal de Jerusalém Oriental.
O documento acusa Israel de usar a expansão do colonatos, o muro de segurança na Cisjordânia, a destruição de casas palestinas e políticas discriminatórias de alojamento para obter o controlo sobre Jerusalém Oriental.
Embora reconhecendo que Israel possa ter legítimas preocupações de segurança em Jerusalém, o relatório considera que muitas das suas actuações ilegais, dentro e à volta da cidade, têm poucas justificações de segurança.
"Os planos israelitas de longa data para Jerusalém" , refere o documento, "agora implementados a um passo acelerado, estão a minar as perspectivas de uma capital palestina em Jerusalém Oriental e de uma solução sustentável de dois estados".
Seguem alguns excertos, realizados pelos "chefes" da Missão Europeia sobre Jerusalém Oriental:
1. Os planos israelitas de longa data para Jerusalém, agora implementados a um passo acelerado, estão a minar as perspectivas de uma capital palestina em Jerusalém Oriental e para uma solução sustentável de dois estados. Embora Israel tenha preocupações legítimas de segurança em Jerusalém, muitas das suas actuais acções ilegais dentro e à volta da cidade têm poucas justificações de segurança...Através de meios práticos, Israel prossegue activamente uma anexação ilegal de Jerusalém Oriental.
2. A criação diária de - factos no terreno” na cidade mina a credibilidade da Autoridade Palestina e enfraquece o apoio popular às conversações de paz israelo-palestinas...Além disso, a actual presença dominante israelita
em Jerusalém Oriental irá tornar a separação israelo-palestina muito mais complicada e difícil de alcançar em termos práticos...
em Jerusalém Oriental irá tornar a separação israelo-palestina muito mais complicada e difícil de alcançar em termos práticos...
A POLÍTICA DA UE EM JERUSALÉM ORIENTAL
3. ...UE nunca reconheceu a anexação de Jerusalém Oriental em 1967 ... que tornou Jerusalém a capital - completa e unificada de Israel.
COLONATOS DENTRO E À VOLTA DE JERUSALÉM ORIENTAL
6. A construção de colonatos dentro e à volta de Jerusalém Oriental continua a passos rápidos, contrariando as obrigações de Israel para com o direito internacional e o Roteiro para a Paz, reafirmadas em Annapolis...
7. Israel continua a aumentar a actividade dos colonatos dentro e à volta de Jerusalém Oriental, ligados por estradas novas e uma linha de eléctricos...
...As acções das organizações de colonos, incluindo a ocupação de casas palestinas, a compra de propriedades através de testas-de-ferro e escavações em áreas sensíveis, são muitas vezes levadas a cabo em conluio com as autoridades do estado...
9. Grupos de colonos judaicos, ..., utilizam vários meios para expandir os colonatos, muitas vezes com financiamento estrangeiro.
Um dos métodos utilizados para expropriação de propriedades palestinas é a - Lei sobre a
Propriedade dos Ausentes”...tendo como alvo as propriedades palestinas na Cidade Velha e em Silwan, entregando subsequentemente estas propriedades aos colonos...
Propriedade dos Ausentes”...tendo como alvo as propriedades palestinas na Cidade Velha e em Silwan, entregando subsequentemente estas propriedades aos colonos...
Um outro método é a compra de terra aos palestinos directamente ou através de intermediários árabes. Em ambos os casos, os palestinos que vivem nessas casas geralmente não sabem que a casa está a ser vendida aos colonos, até serem expulsos.
Um terceiro método é a construção dentro dos bairros palestinos. Algumas habitações judaicas não possuem licenças de construção, mas são raramente demolidas ...
BARREIRA/MURO DE SEPARAÇÃO
24. O muro de separação, e o sistema de autorizações associado, continuam a ter um impacto humanitário, social e económico muito grave na vida palestina.
30. Os hospitais de Jerusalém Oriental que prestam cuidados de saúde especializados, como tratamento oncológico ou diálise, que não existem na Cisjordânia, também enfrentam cada vez mais dificuldades em prestar serviços aos doentes...
Este são "apenas" alguns dos muitos pontos referidos no relatório elaborado pela UE, no entanto os media, sucessivamente, se referem aos Palestinianos como terroristas e afins...claro que os mesmos media nunca referem que o que Israel faz constantemente tem um nome. TERRORISMO DE ESTADO!!!Para lerem o relatório completo, façam o download AQUI
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